Era isso, ela tinha o melhor
boquete de toda a cidade. Minha rola já conheceu muitas bocas. Com dentes, sem
dentes, apenas língua. Murcha, grande, maquiada, com batom vermelho e com batom
preto. Com cárie, branca depois do clareamento, depois de um freegells, depois
de um pirulito, mas nenhuma, nenhuma boca superava a forma como ela engolia meu
pau. A conheci como conheci diversas outras, por amigos de amigos, a gente
conversou um bocado na primeira noite, depois trocamos número de telefone e nos
bandeamos para um bate papo mais íntimo, pelo celular, sem ouvidos alheios ao
redor. Trocamos fotos pelados e insistia em querer foder sua boceta, mas ela,
puritana toda, dizia que antes do casamento não. Caralho eu pensei, de onde vem
esse tipo de alienígena? Lá pelos meus quinze ainda tinha quem dissesse isso,
mas agora, no alto de meus trinta anos, não havia mulher a dizer isso. Aí eu me
ouriçava todo e perguntava, como tu me manda essas fotos deliciosas mas não
quer dar? A resposta simples, isso não tira cabaço. Porra mulher e agora como a
gente se resolve? Fácil, te dou meu cu. Ah cu não, isso é coisa de viado, se eu
quiser cu pego um fresco qualquer daqui e enrabo. Então deixa eu te chupar e tu
desiste fácil da minha boceta. Eu ri, ri muito, embolei de rir no sofá assistindo
guardiões da galáxia. Eu disse só se tu vier agora e me convencer. Não deu meia
hora ela estava na minha porta, num carro alugado, não era táxi, transporte
particular pago, carona on line. Vocês sabem o nome. Mandei subir, ela entrou e
nem me deu boa noite, me empurrou contra o sofá, puxou cueca abaixo e fez o que
nenhuma mulher tinha feito, nem as putas mais caras me fizeram gozar tão bem. Caralho
que boca era aquela. Ela me chupou três meses, nove dias e vinte e seis
minutos, depois disso sumiu. Porra! Desde então broxo em todos os boquetes.
Nenhuma, nenhuma mulher mesmo tem aquele poder, acredito que Lovelace era uma
amadora perto dela.
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