É
muito fácil meter o pau no mercado quando você está fora dele, quando você não
é a parte alimentada pelo mecanismo de propaganda e geração de renda que o
mercado editorial criou. É simples demais até e sem sentido. Criticar obras
como Crepúsculo ou 50 tons de cinza e adjacências é como chutar cachorro morto.
Difícil deve ser escolher ser uma dessas pessoas criticadas que ganham dinheiro
com quase literatura. Como deve ser estar desconfortavelmente vendendo
histórias que narram a “saga do herói” ou o estilo Karatê Kid de viver com nada
de novo no front do mercado para colocar nas cabeças dos jovens leitores ou
preguiçosos pensantes?
Agora
que parei a parte de chutar cachorro morto digo o que realmente importa: é
fundamental que exista esse tipo de literatura de fácil acesso, esses livros de
fácil assimilação, pois não formaríamos público leitor apenas com aquele monte
de livros cabeça que falam da miséria humana e de temas “universais”, nem
teríamos literatura. Nem me venha com esse argumento que vivemos em um tempo
que a maioria da população tem preguiça para ler. A maioria da população sempre
teve preguiça para ler, primeiro porque historicamente a maior parte do povo
nunca soube ler e segundo porque com uma herança dessas nas costas pegar gosto
pela leitura de livros difíceis se torna bem mais trabalhoso. Então viva aos
livros fáceis que podem ser devorados em uma tarde, como as Sabrinas e Reader
Diggest da vida!
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