Das bandas formadoras do meu
gosto pelo rock essa é uma delas. Vem lá desde a década de noventa fazendo um
rock’n’roll meio misturado com reggae, ragga, rap e muitas outras sonoridades
da cultura negra, sempre com um pé na favela e outro no asfalto. As letras da
banda trazem problemas sociais, soluções, momentos de celebrar, novas formas de
falar de amor, tudo com muita poesia, muita originalidade, assim como o som
deles, quem ouve sabe do que estou falando, pois a banda é conhecida de muita
gente, mas muita mesmo. Percebo um certo preconceito com a banda, dizendo que
ela se vendeu, que não é mais a mesma. Você é o mesmo desde que nasceu? Se for
filho sinto lhe informar, mas nem igual a uma pedra você pode ser, pois até
elas mudam com a ação do tempo, do clima e do mundo sobre elas. Mas voltando a
falar da banda, eles ainda estão na ativa, com shows, mas a última gravação de
estúdio com inéditas foi o álbum 7 Vezes de 2008, depois disso saíram algumas
coletâneas ao vivo, mas estão prometendo som novo para esse ano ainda. Vamos ver
né? Mas até lá temos muito material para ouvir e com muito, muito som do
caralho para sacar e aprender formas de se explorar as pancadas mecânicas.
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