Uma das coisas mais comuns em
filmes de ficção é viagem no tempo. Assunto que sempre causa discussões
controversas, pois existe o paradoxo do tempo básico: se realizo um ato no
passado o futuro muda, e se muda cria uma realidade paralela ou altera a
realidade que vivo? Exemplo clássico: se eu matasse Hitler haveria o
Holocausto? Temos diversas posições quanto a isso e dentro dos filmes sempre
vemos esse debate. Temos o caso Looper, o filme novo com Bruce Willys como
protagonista, no filme ele é um assassino localizado no presente que mata
mafiosos, criminosos ou outros Loopers enviados do futuro, em determinado
momento ele deve “se matar”, daí o loop, o eu do presente deve detonar o eu do
futuro, o que ocorre é o eu do futuro voltando com o intuito de consertar as
coisas e esse conserto acontece com o eu do presente precisando morrer
terminando com todo o ciclo de mortes que vinham ocorrendo. O filme Looper traz
a visão de uma única linha do tempo ligada diretamente ao passado. Pegando por
um outro viés temos o filme nacional O Homem do Futuro com Wagner Moura, onde
ocorre justamente o contrário, cada retorno ao passado para aparar uma aresta
gera uma nova realidade, acontecendo do filme concordar com a teoria do
multiverso não havendo uma solução para a confusão que o primeiro retorno ao
passado criou. Assim nunca teremos uma resposta com exatidão do que poderia
ocorrer se viagens no tempo de fato existissem, apenas podemos escolher aquela
que mais gostamos e torcer para que seja a correta.
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